quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Dezembro Laranja – Prevenção do Câncer de Pele


No dia 1o de dezembro começou oficialmente o Dezembro Laranja, a campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) pela prevenção ao câncer da pele. Este é o terceiro ano consecutivo dessa iniciativa que visa passar uma mensagem importante: a de que o câncer da pele pode ser prevenido

Mais de 4 milhões de brasileiros já tiveram câncer da pele, revela pesquisa inédita
Em 2016, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), junto com o DataFolha, divulga pesquisa inédita que imprime a radiografia do hábito de exposição solar do brasileiro. A pesquisa traz dados alarmantes:
·         106 milhões de brasileiros se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer – 70% da população acima de 16 anos
·         63% dos brasileiros não usam protetor solar no seu dia a dia = + 95 milhões de brasileiros não se protegem de forma regular
·         6  milhões de brasileiros adultos (mais de 4% da população) não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina,  cachoeira, banho de rio ou lago
·          Dos entrevistados que têm filhos até 15 anos, 20% dessas crianças e adolescentes não se protegem de forma alguma nas atividades de lazer. Se a análise incluir as classes D/E, esse percentual sobe para 35%
De 23 a 27 de agosto o Datafolha avaliou os hábitos de fotoproteção de 2069 lares brasileiros, em 130 municípios. Segundo o coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Schalka, “a pesquisa é importante para que possamos tomar iniciativas mais sólidas de prevenção ao câncer da pele. Ainda temos grande parcela da população que não se previne adequadamente, precisamos reverter este quadro”, afirma.
Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estimam que, em 2016, serão contabilizados cerca de 176 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil. Os principais tipos que ocorrerão no país serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano 2030, existirá 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório.
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada á exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.
Apesar da incidência elevada, o câncer da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Por isso, examine regularmente sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.

Sinais e sintomas

O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:
·         Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
·         Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
·         Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Aqui você encontrará a metodologia indicada por dermatologistas para reconhecer as manifestações dos três tipos de câncer da pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Para auxiliar na identificação dos sinais perigosos, basta seguir a Regra do ABCD. Mas, em caso de sinais suspeitos, procure sempre um dermatologista.

·         Assimetria - A forma de metade da mancha não coincide com a outra metade.
·         Borda - As bordas são irregulares, entalhadas ou dentadas.
·         Cor - É muitas vezes desigual. Tons de preto, marrom e canela podem estar presentes. Áreas brancas, cinza, vermelha ou azul também podem ser vistas.
·         Diâmetro - O diâmetro maior que 6 mm.
·         Evolução - A pinta vem mudando de tamanho, forma, cor, aparência, ou se desenvolve em uma área de pele previamente normal. 

Tipos de câncer da pele

Carcinoma basocelular (CBC)
É o mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Tem baixa letalidade, e pode ser curado em caso de detecção precoce.
Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões mais expostas ao sol, como face,orelhas, pescoço, couro cabeludo,  ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Em alguns casos, além da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam o surgimento da doença.
Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. Somente um médico especializado pode diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais indicada.
O tipo mais encontrado é o nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
Carcinoma espinocelular (CEC)
É o segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões normalmente apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade.
O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.
Normalmente, os CEC têm coloração avermelhada, e apresentam-se na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem ter aparência similar a das verrugas também. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.
Melanoma
Tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, com 6.130 casos previstos no Brasil em 2013 segundo o INCA, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há deteção precoce da doença.
O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, quando se trata de melanoma, a “pinta” ou o “sinal” em geral mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem  causar sangramento. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.
Alias, mesmo sem nenhum sinal suspeito, uma visita ao dermatologista ao menos uma vez por ano deve ser feita.  essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. Além disso, uma lesão considerada “normal” pra você, pode ser suspeita para o médico.
Pessoas de pele clara, com fototipos I e II, têm mais risco de desenvolverem a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar.
Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de metástase para outros órgãos e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Casos de melanoma metastático, em geral, apresentam pior prognóstico e dispõem de um número reduzido de opções terapêuticas.
A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.

Tratamento

Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes.
Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples.

Como prevenir o câncer da pele

Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos.
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:
·         Usar chapéus, camisetas e protetores solares.
·         Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão).
·         Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
·         Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
·         Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
·         Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
·         Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
Fotoproteção
A exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e penetra profundamente na pele, sendo capaz de provocar diversas alterações, como o bronzeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas. A exposição solar em excesso também pode causar tumores benignos (não cancerosos) ou cancerosos, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma.
Na verdade, a maioria dos cânceres da pele está relacionada à exposição ao sol, por isso todo cuidado é pouco.  Ao sair ao ar livre procure ficar na sombra, principalmente no horário entre as 10h e 16h, quando a radiação UVB é mais intensa.  Use sempre protetor solar com fator de proteção solar (FPS) de 30 ou maior. Cubra as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas. Óculos escuros também complementam as estratégias de proteção.
Sobre os protetores solares (fotoprotetores)
Os fotoprotetores, também conhecidos como protetores solares ou filtros solares, são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar.
O fotoprotetor ideal deve ter amplo espectro, ou seja, ter boa absorção dos raios UVA e UVB, não ser irritante, ter certa resistência à água, e não manchar a roupa. Eles podem ser físicos ou inorgânicos e/ou químicos ou orgânicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a pele com uma tonalidade esbranquiçada, mas Isso tem sido minimizado pela coloração de base de alguns produtos. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor.
Radiação UVA e UVB
Um fotoprotetor eficiente deve oferecer boa proteção contra a radiação UVA e UVB. A radiação UVA tem comprimento de onda mais longo e sua intensidade pouco varia ao longo do dia. Ela penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB tem comprimento de onda mais curto e é mais intensa entre as 10h e 16h, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele.
Um fotoprotetor com fator de proteção solar (FPS) 2 até 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB;  o FPS 15-30 oferece média proteção contra UVB, enquanto os protetores com FPS 30-50, oferecem alta proteção UVB e o FPS maior que 50, altíssima proteção UVB. Pessoas de pele clara, que se queimam sempre e nunca se bronzeiam, geralmente aqueles com cabelos ruivos ou loiros e olhos claros, devem usar protetores solares com FPS 15, no mínimo.
Já em relação aos raios UVA, não há consenso quanto à metodologia do fator de proteção. Ele pode ser mensurado em estrelas, de 0 a 4, onde 0 é nenhuma proteção e 4 é altíssima proteção UVA, ou em números: < 2, não há proteção UVA; 2-4 baixa proteção; 4-8 média proteção, 8-12 alta proteção e > 12 altíssima proteção UVA.  Procure por esta classificação ou por valor de PPD nos rótulos dos produtos.

 Como escolher um fotoprotetor?
Em primeiro lugar, devemos verificar o FPS, quanto é proteção quanto aos raios UVA, e também se o produto é resistente ou não a água. A nova legislação de filtros solares exige que tudo que o produto anunciar no rótulo, deve ter testes comprovando a eficácia.  Outra mudança é que o valor do PPD que mede a proteção UVA deve ser sempre no mínimo metade do valor do Filtro solar. Isso porque se sabe que os raios UVA também contribuem para o risco de câncer de pele.
O “veículo” do produto– gel, creme, loção, spray, bastão – também tem de ser considerado, pois isso ajuda na prevenção de acne e oleosidade comuns quando se usa produtos inadequados para cada tipo de pele. Pacientes com pele com tendência a acne devem optar por veículos livres de óleo ou gel creme. Já aqueles pacientes que fazem muita atividade física e que suam bastante, devem evitar os géis, pois saem facilmente.
Como aplicar o fotoprotetor?
O produto deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada. É necessária aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida. O filtro solar deve ser usado todos os dias, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens.
É importante lembrar que usar apenas filtro solar não basta. É preciso complementar as estratégias de fotoproteção com outros mecanismos, como roupas, chapéus e óculos apropriados. Também é importante consultar um dermatologista regularmente para uma avaliação cuidadosa da pele, com a indicação do produto mais adequado.

Dra Flávia Renata Topciu – CRM 121.925
Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria de Gerontologia


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

CONJUNTIVITE



Conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma fina membrana transparente que reveste o globo ocular e a parte interna da pálpebra.
Existem três tipos ou causas de conjuntivite:

· Conjuntivite alérgica: está ligada aos fatores que provocam alergia em determinadas pessoas predispostas. Não é contagiosa, ou seja, não passa de uma pessoa para outra e nem de um olho para o outro, mesmo que em alguns casos se apresente primeirmente em um olho e depois no outro. Os sintomas são a coceira nos olhos e/ou pálpebras, olhos vermelhos, e secreção clara.

·  Conjuntivite infecciosa: é causada por vírus, bactérias e fungos. Neste caso, a contaminação se dá pelo ar, especialmente em ambientes fechados, pelo uso de objetos contaminados, contato direto com pessoas contaminadas e pela água de piscina. As virais são as mais frequentes, e existem diferenças entre os vírus, sendo que alguns se mostram mais agressivos. Os sintomas são: olho vermelho, coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz (fotofobia), sensação de areia nos olhos, visão borrada e secreção branca ou amarelada. Também pode ocorrer febre, dor de garganta e dor no corpo. Esse tipo de conjuntivite leva aproximadamente 15 dias para a total cura.

·  Conjuntivite por fatores externos: este tipo é causado pelo contato direto com substâncias químicas, cloro e fumaça. Em alguns casos, pode ocorrer nos recém-nascidos devido ao uso de colírio de nitrato de prata no momento do nascimento; colírio este utilizado como rotina para prevenção de infecção por bactérias do canal de parto. O sintoma é a presença de olhos vermelhos e irritados. No caso de conjuntivite por contato deve-se afastar o agente causador e lavar os olhos com água abundante.

              A conjuntivite é muito comum em crianças de todas as idades. Uma vez constatada, é importante que os pais tomem cuidados especiais. Antes mesmo de procurar o Oftalmologista, algumas providências podem ser tomadas para diminuir os sintomas da doença, como:
- não deixar a criança coçar os olhos. Compressas frias são eficientes para melhorar a coceira e os outros sintomas;
- limpar a parte externa dos olhos com um algodão molhado em soro fisiológico;
- afastar a criança da escola e atividades coletivas no período de contágio;
- lavar as mãos da criança com água e sabão frequentemente;
- trocar diariamente as toalhas, fronhas e lenços usados pela criança;
- evitar frequentar piscina;
- evitar que a criança beije ou cumprimente com as mãos, caso a conjuntivite seja contagiosa;

Em alguns casos, estas providências são suficientes para que, dependendo do tipo, a conjuntivite regrida completamente.
Mas como o tratamento varia de acordo com a causa, os pais devem levar a criança para a avaliação médica e tratamento adequado. 


Dra. Fernanda Formagio de Godoy Miguel
Pediatra pela SBP

CRM: 104.671